O Labirinto do Fauno

No último domingo assisti à fabuloso produção de Guillerme Del Toro, o mesmo diretor de Hellboy. A história de O Labirinto do Fauno tem início na Espanha, em 1944. Embora a Guerra Civil Espanhola já tivesse acabado, os bosques do país ainda estavam repletos de células da resistência, e contra elas se organizavam nos campos acampamentos militares.

O filme mostra Ofélia, uma criança órfã de pai, que carrega junto ao peito seus bens mais preciosos: seus livros de contos de fada. Ofélia é levada ao campo pela sua mãe, grávida de um capitão franquista, a quem a menina deverá tratar por pai. Acontece que o Capitão é a encarnação do mal na forma de homem: nunca havia visto no cinema criatura mais cruel do que ele.

Ofélia é visitada por uma fada que a guia até um labirinto, onde ela encontra um fauno que lhe explica que ela é a filha do rei do mundo subterrâneo, há muito tempo perdida e por ele procurada incessantemente. Para voltar aos braços de seu pai (o que é um alento para a criança), a menina deve cumprir três provas. O filme nos mostra dois mundos que embora fossem díspares eram igualmente terríveis. Para tanto, Del Toro criou um universo incrível de criaturas fantásticas povoando o mundo subterrâneio e as tarefas de Ofélia. A fotografia é espetacular e o filme é compleramente envolvente.

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