Tem Mané em tudo que é canto...

No último domingo embarquei em um voo da Gol para Campinas. Ao fazer meu check-in em Porto Alegre o funcionário da empresa aérea perguntou-me se havia garrafas ou algo frágil na minha mala. Respondi que não, e que as coisas frágeis que eu carregava estavam na minha bagagem de mão.

À noite, enquanto esperava pela minha mala junto à esteira do aeroporto reparo que uma mulher, que estava no mesmo voo que eu, sai empurrando seu carrinho e de sua mala um líquido bordô pingava no chão, formando uma longa e abundante trilha. Juntando a cor do líquido ao forte odor eu, e outros passageiros, concluimos que se tratava de uma garrafa de vinho que a "esperta" colocou no interior de sua mala e que, obviamente, quebrou-se durante o voo.

Eis que chega a minha mala... Encharcada de vinho por todos os seus lados. Não era uma manchinha num canto: a mala estava toda molhada de vinho. Fiz um protesto com a empresa aérea que no dia seguinte passou na casa da minha mãe e apanhou minha mala para lavar; roupas minhas, apesar da impermeabilidade da mala, foram atingidas e tivemos um trabalho danado para tirar as manchas; uma raiva enorme por conta da imbecilidade daquela mulher tomou conta de mim. Por causa de uma ideia estúpida dela - e de "uma mentirinha inocente" contada ao funcionário da empresa aérea -, de uma falta de senso de "perigo" que representa colocar uma garrafa de vinho dentro da mala, eu tive prejuízos com meus pertences e a Gol precisa gastar dinheiro por uma coisa que nem foi culpa da empresa. Não é o fim?!

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