Na fase de filmes antigos

Há quase um mês estou numa fase de assistir filmes antigos. Meus alunos acham que os filmes antigos são os da década de 1980... Mas tenho feito maratonas de antigüidades, preferencialmente de filmes P&B. Aí vai uma pequena amostra do que andou povoando minha TV nas últimas semanas:
- Casablanca
- Sabrina (a versão com a Audrey Hepburn e o Bogart)
- E o Vento Levou (vamos combinar que aquela Scarlett O'Hara era uma pentelha...)
- O Sol é para Todos
- A Luz é para Todos (houve um tempo em que era moda no Brasil dar títulos em português que não tinham relação alguma com original em inglês)
- Picolino (outro nome ridículo escolhido para substituir o original Top Hat. Com o Fred Astaire)
Filmes um "cadinho" mais novos:
- A Casa da Rússia (embora eu não ache esse filme muito bom eu tiiiiinha que assistir algo com o Sean Connery)
- A Mulher do Tenente Francês (Jeremy Irons & Meryl Streep)
- Harry & Sally (uma delícia!)
Cositas ainda mais recentes:
- Sem Reservas (a versão americana de um filme alemão, mas sem cometer a barbaridade que Cidade dos Anjos fez com Asas do Desejo... Êta coisa piegas! E para piorar, tem o Nicholas Cage de quem eu não gosto - nem o fato de ser sobrinho do Copolla o salva!)
- Penélope (um conto de fadas bem moderninho e bem feito. Valeu a locação)
Ando numa fase em que não consigo assistir a coisas mais cabeça, com mais conteúdo e mais reflexão. Deve ser o cansaço... Por outro lado todo mundo MERECE ver o Fred Astaire dançando com a Ginger e querer dançar junto, achando aquilo a coisa mais simples e mais fascinante do mundo. Sem contar que há produções antigas (como O Sol é para Todos) que tratam de forma muitíssimo competente e bem construída de questões espinhosas dentro da democracia norte-americana.

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