Habemus Pedigree!!!!!
O meu irmão nos escreveu hoje contando que descobriu que nossa família Quitzau tem pedigree. Mais do que isso: tem até um von na sua grafia original (o que denotaria algo de nobre) e é originalmente de Brandenburg. Vejam só que feliz coincidência: é o estado da Alemanha onde morei e onde fui beeem feliz.
Segundo o Zé, Quitzau é uma derivação de Quitzow e a pronúnica correta é "Qüitzô". Nossa família vem de Brandenburgo e existe até um dorf com o nosso nome, na região de Prignitz.O primeiro registro do nosso nome data de cerca de 1271.
Temos, inclusive, um vitral com o brasão da nossa família. Observem com muita atenção porque deve ser algum tatatatatatatatatatatatatatataravô nosso e sua senhora.
O Zé está com vontade de largar tudo e ir para Brandenburg visitar o tal do vilarejo com nosso nome, mas, como ele mesmo disse, "alguém tem que terminar o doutorado por mim". Eu tive um aumento enorme no meu grau de vontade de voltar para a Alemanha.
Acho que encontramos uma excelente justificativa para voltar a Brandenburg: retomar o castelo da família!!!! Mas sabendo que meus antepassados imigraram do norte da Alemanha como camponeses e que a área que cobre Brandenburg foi a DDR, é muito pouco provável que tenha sobrado algo que nos pertença - ou a mais alguém, visto que o número de Quitzau na Alemanha é muito reduzido. Contento-me, então, com o vitral.
Comentários
Nada a ver com Brandemburgo ou nobreza. Um abraço!
Sei de onde emigraram os Quitzau. Como o próprio post mostra, os registros são do século XIII, quase 600 anos antes do processo migratório. O que aconteceu? Prussianos ocuparam o lugar, disputaram terras. 600 anos é tempo demais que altera o curso da história de várias famílias. Além do mais, era comum o exercício do direito de primogenitura, onde o filho mais velho herdava os bens familiares. Muitas possibilidades podem explicar o porquê de uma raiz do século XIII chegar na condição de camponês até o século XIX e precisar emigrar para o Brasil.
Sei perfeitamente que meus antepassados vieram na condição de camponeses para os cafezais paulistas no século XIX, vindos de Holstein - que aliás, foi disputada com a própria Dinamarca e não pertenceu o tempo todo à Alemanha, cuja unificação só ocorreu em 1871.
Abs,
Denise