Robert Langdon é um porre!!!

Dan Brown ganhou rios de dinheiro com a publicação de duas obras na qual o protagonista era o professor Robert Langdon, catedrático em simbologia na Universidade de Harvard - início da obviedade: para ter respaldo o cara obviamente deveria ser de Harvard... Se Langdon fosse francês seria catedrático na Sorbonne. Mon Dieu!


Acontece que o Langdon é um chato de galochas!!! Para tudo ele tem que fazer conexões com a simbologia em forçadas de barra enormes. Vamos combinar, né? É para ser entretenimento e em cada conversa do personagem no livro a gente tem uma aula interminável sobre simbologia- repetitiva, diga-se de passagem. É como se ele quisesse nos convencer de suas teorias pelo cansaço, percebem? A estratégia da repetição.


Estou reclamando dele (e do seu criador) por um motivo simples: já li o Código da Vinci e peguei o Anjos e Demônios em alemão para dar uma treinada (a obra em alemão chama-se Illuminati) - não é uma literatura que prescinda de uma construção literária complexa, mesmo em alemão, portanto boa para treinar. A questão é que tirando a Sophie, do primeiro livro, e trocando pela Vittoria, a essência é a mesma: uma seita ou irmandade amalucada, as pessoas correndo de um lado para outro (em Paris ou no Vaticano...), a Igreja Católica e suas posições polêmicas e questionáveis e o Langdon cansando a nossa beleza com suas explicações repetitivas sobre o sagrado feminino ou sobre os Iluminati. Ah, vá se catar!!!


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